Hoje, ao completar um mês de greve, os bancários de Pelotas fazem mais uma atividade para chamar a atenção da população sobre os motivos do movimento e apontar os verdadeiros culpados por uma greve tão extensa: os banqueiros e sua ganância e intransigência.
Às 15h a categoria faz uma mateada na praça Cel Pedro Osório, em frente ao Teatro Sete de Abril e, às 17h, ruma para o Mercado Público, onde os trabalhadores de diversas categorias juntamente com as centrais sindicais e movimentos sociais, fazem um grande ato contra pelo que entendem como a retirada dos direitos.
Esta greve dos bancários já considerada uma das maiores, mais fortes e mais difíceis de todos os tempos, considerando a atual conjuntura nacional e “parceria” que se percebe entre a Fenaban, o governo federal e os grandes empresários do país. Para o diretor de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região, Luís Diogo, trata-se de uma greve inegavelmente política por parte da Fenaban. “Os banqueiros, que não sabem o que é crise, estão em conluio com o governo e com os demais empresários, pois os bancários são uma referencia de luta, além de nossa campanha salarial servir de base e referencia para as campanhas de outras categorias de trabalhadores”, disse o diretor, acrescentando que os bancários “não vão ceder, pois sabemos da força de nosso movimento e da disposição luta dos nossos colegas. Já enfrentamos greves fortes e fomos até o fim”.
O que está em jogo?
O Que está em jogo com a greve dos bancários é muito mais do que apenas o atendimento às reivindicações. Por ser uma paralisação contra o setor mais rico da economia, apenas as cinco maiores empresas em atuação no país lucraram R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre, a tentativa do governo, apoiado pelas elites, é impor perdas aos trabalhadores e gerar um efeito cascata nas campanhas salariais de outras categorias.
É simples. Se os patrões mais ricos vencerem a batalha, colocando a culpa na crise econômica, todos os demais empresários terão mais facilidade em fazer o mesmo nas outras categorias.
Por isso, aceitar uma proposta que impõe perda de 2,62% (já que a inflação do pe- ríodo foi de 9,62% e o percen- tual sugerido pelos bancos de apenas 7%) está fora de cogita- ção. Os bancários querem re- posição da inflação de 9,62% mais aumento real de 5%, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 8.317,90 e avanços sociais.
O que está em jogo?
O Que está em jogo com a greve dos bancários é muito mais do que apenas o atendimento às reivindicações. Por ser uma paralisação contra o setor mais rico da economia, apenas as cinco maiores empresas em atuação no país lucraram R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre, a tentativa do governo, apoiado pelas elites, é impor perdas aos trabalhadores e gerar um efeito cascata nas campanhas salariais de outras categorias.
É simples. Se os patrões mais ricos vencerem a batalha, colocando a culpa na crise econômica, todos os demais empresários terão mais facilidade em fazer o mesmo nas outras categorias.
Por isso, aceitar uma proposta que impõe perda de 2,62% (já que a inflação do pe- ríodo foi de 9,62% e o percen- tual sugerido pelos bancos de apenas 7%) está fora de cogita- ção. Os bancários querem re- posição da inflação de 9,62% mais aumento real de 5%, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 8.317,90 e avanços sociais.
Gerentes da Caixa fazem paralisação hoje em Pelotas
Em apoio à greve dos bancários, que completa hoje
30 dias,
os gerentes e assistentes das agências da Caixa Federal de Pelotas fazem
paralisação a partir das 14h desta quarta-feira. Durante a paralisação
os gerentes estarão reunidos em frente à agencia Pelotas, na XV de
Novembro. O objetivo é fortalecer a
mobilização dos bancários para garantir uma proposta digna da Fenaban.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região
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